quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

26/12/2018 - Perdidos em Guaramirim - SC

Nesse final de semana recebi o convite do Flavio para participar desse excelente trajeto e de quebra seria um bom teste para a minha MTB nova. Nos reunimos no pórtico da Expoville e seguimos pela BR-101 rumo á Guaramirim.



Na parceria do Rodrigo e do Everton, passamos pela fazenda Morro do Jacú sentido rio Itapocú. Aqui a puxada foi forte em meio às arrozeiras.






Chegamos na balsa que é movida á arroz e feijão. Bom para descansar um pouco. Mas alguém tinha que fazer força. Por sorte um morador locar se dispôs a nos ajudar.






Seguimos em direção á região do Guamiranga, mas para a nossa surpresa uma pequena ponte estava caída e tivemos que seguir em outra direção. A nossa esperança era de atravessar o rio o quanto antes, mas cada vez a gente chegava mais perto de São João do Itaperiú.



Fizemos uma volta de 28km para achar outro caminho, já estávamos com sede e fome. Por sorte achamos um mercadinho e fizemos um piquenique que recuperou as energias.



Chegamos novamente em Guamiranga e logo depois passamos pelos bairros de Caixa d'Água e Serenata até chegar na rodovia do arroz.




Assim foi a primeira cilada que enfrentei com minha bike nova, graças ao Flavio e a parceria do Rodrigo e do Everton. Que comece as férias para eu usar e abusar dessa MTB. Abraços.

Confira minha pedalada no Garmin:

Confira minha pedalada no Strava:

sábado, 8 de dezembro de 2018

08/12/2018 - Circuito Piraí de Monark Tropical

Começou o calor e eu estava pedalando só no asfalto. A turma do pedal começou a marcar pedaladas nos estradões, cachoeiras e interiores e eu como um bom peba não poderia ficar de fora. Foi marcado um pedal para a região do Piraí: cascata, Alpina, Salto II e afins. Eu pensei bem e tenho uma bicicletinha que é bem guerreira. Resolvi participar desse cicloturismo, pois já estava precisando pegar uma lama nas pernas. Confirmei minha presença, mas não entrei em detalhes sobre a "arma" que eu usaria. O pessoal do grupo ficou intrigado. No dia eu esperava no local combinado com minha Monark Tropical de 3 marchas.



Quando o Flavio e o Ernandes chegaram foram só risadas e eu também me diverti muito.

Foto: Flavio Ziehlsdorff
Primeiro fomos até a Cascata Piraí.




Depois subimos a serrinha Alpina. Aqui a corrente cantou, claro que não subi tudo pedalando, mas é pra isso que eu treino corrida também kkk.


Passamos pela estrada do Salto II e voltamos pela estrada Blumenau.

Foto: Ernandes Machado
Foi uma aventura diferente e divertida. Matei a saudade de pedalar na estrada de chão. Quem sabe em breve surge uma oportunidade para adquirir uma MTB. Infelizmente meu celular travou e não consegui salvar o trajeto, mas o importante foi o que eu consegui fazer. Abraços e até a próxima.

domingo, 25 de novembro de 2018

25/11/2018 - 12º Desafio Márcio May

Pelo sétimo ano consecutivo, participei desse desafio promovido pelo ciclista Márcio May. Pela primeira vez resolvi competir de speed, já que vendi a minha mountain bike. Na manhã de sábado eu, Flavio e Fabiano fomos para Rio do Sul. Como estávamos com tempo de sobra fizemos um tour pelas cidades de Timbó, Indaial, Rodeio e Ascurra. Paramos em um restaurante na BR-470 para o almoço, meio desconfiados, pois o preço do almoço livre dizia R$ 8,50. Arriscamos e ficamos impressionados com a limpeza do local, organização e comida muito saborosa com direito à dois pedaços de carne.


Continuamos nossa viagem e chegamos na casa da dona Tereza, mãe do Pelinha, onde todo ano ficamos hospedados. Como sempre fomos recebidos com muita alegria por ela e pelo Beto, irmão do Pelinha. Por motivos particulares o Pelinha não pode estar junto com a gente esse ano. Mas conversamos bastante por telefone.


O vento soprava forte na região e ás vezes dava uma pancada de chuva.


Já com o kit na mão, preparamos as bikes para o outro dia. Esse ano o número de participantes estava bem menor do que os outros anos.


Jantamos em um restaurante e voltamos para casa. A noite choveu mais um pouco e o descanso foi bom. Mas assim que amanheceu, o sol já dava sinal que o caldeirão iria ferver.

Foto: Flavio Ziehlsdorff
Fizemos uma café da manhã reforçado e vestimos nossos novos uniformes da loja do Fabiano, a ManaviBikes.


Pelo primeiro ano, a categoria de MTB enfrentaria estradas de chão, trilhas e lamas, ou seja, os pilotos teriam que mostrar as técnicas no verdadeiro estilo do mountain bike. O Flavio e o Fabiano foram nessa categoria. Como já falei antes, eu optei pelo asfalto.

Foto: divulgação Desafio Márcio May
O clima quente e abafado se concretizou. Dada a largada, seguimos no trecho neutralizado (aqui neutralizado é 45 km/h rsss) até o pé da serra, onde daí o bicho pegou. O pelotão principal dava umas esticadas e eu sofria para fechar o espaço. Quando começou a subida não teve jeito de acompanhar os caras. Eu fazia muita força na minha relação 39 x 28. Cheguei lá em cima, peguei uma garrafa de água e tomei um preparado durante a descida.


No início é uma descida "sem graça" onde é preciso fazer força. Mas logo depois o bicho pega e a ladeira assusta com os cotovelos fechados. Lá em baixo um vento forte lateral incomodou um pouco, demorei para chegar na cidade de Presidente Nereu. Peguei um trecho de calçamento para o retorno e logo já estava voltando para subir a serra novamente. Enquanto isso eu revezava com outro ciclista e o vento continuava incomodando, ás vezes lateral, ás vezes contra. Mesmo assim a minha pedalada rendia. O atleta que estava revezando comigo ficou para trás e eu segui na passada forte. Mas no pé da serra a situação mudou.


Comecei sentir fraqueza, as pernas tremiam e os braços pareciam que não tinham mais forças. Acho que foi o rebote do preparado que tomei antes. Tomei muito cedo, eu achava que o retorno era bem antes. Subi as paredes da serra fazendo muita força e com vontade de empurrar a bike. Foi quando decidi tomar mais um gel de carboidratos que as coisas melhoraram.

Foto: divulgação Desafio Márcio May
No topo da serra peguei mais água e a descida foi à 80 km/h. O vento continuava contra. Alcancei outros dois atletas e fomos revezando até entrar na avenida. Eu entrei na avenida puxando, mas já estava me preparando para o sprint. Quando fiz força vi que os outros dois não vieram e então preparei uma chegada cautelosa para não cair nesse finalzinho de prova.


Dos vinte competidores na minha categoria, eu terminei em oitavo lugar. Depois fiquei esperando o Flavio que chegou com lama da cabeça aos pés e conquistou o terceiro lugar. Ficamos esperando o Fabiano. Já estávamos preocupados quando o Fabiano apareceu mais de uma hora depois. Ele chegou exausto, mas completou o desafio e ainda ficou em décimo lugar na categoria.

Foto: Fabiano Wuthstrack
Como sempre a premiação demorou um pouco. O difícil depois foi achar um lugar para almoçar. Tudo bem, estamos á passeio e pegamos a estrada novamente fazendo um tour pelas cidades da região, enquanto o Flavio admirava o seu lindo troféu conquistado.

Foto: Flavio Ziehlsdorff
Assim terminou mais um Desafio Márcio May. Quem sabe ano que vem estaremos de volta.

Confira minha pedalada no Garmin:

Confira minha pedalada no Strava:

domingo, 8 de julho de 2018

08/07/2018 - 3ª Etapa do Campeonato Catarinense de Corrida de Aventura

A corrida de aventura é bem diferente das outras modalidades de competição, pois não há uma regra cronológica definida. O tempo e a sequencia de cada modalidade dentro da etapa pode ser alterada horas antes da largada. Ás vezes será necessário fazer mais de uma vez a transição para a mesma modalidade, exemplo: remar, correr, pedalar, correr, remar e pedalar. Ou seja, vai da imaginação e condições do organizador. Nessa etapa não tivemos muitas transições, mas o organizador caprichou nos trechos de remada, pedalada e corrida. Viajamos para Lontras no sábado a tarde e chegamos na concentração do evento horas antes da largada. Tempo suficiente para descansar um pouco (mentira) e preparar tudo com bastante calma.


Bikes prontas, foi hora de levarmos elas em comboio até o ponto de transição.


Voltamos para a pousada, jantamos e conversamos sobre como seria o andamento da prova. Dessa vez a Cristina não pode vir, então o Cleomar convidou a Luiza para compor nossa equipe. Na pousada fazia frio e começamos a preparar os mapas para a aventura. Infelizmente nessa etapa tirei poucas fotos, pois não achei um lugar adequado e de fácil acesso para levar a câmera.


Depois de tudo pronto foi hora de pegar o buzão para ir até Ituporanga, onde largaríamos remando rio abaixo.


Ouvimos as últimas instruções. Dada a largada, saímos correndo carregando os botes no meio da rua às 00:00 hs.


A serração estava baixa e ficou mais densa quando entramos no rio. As lanternas mais atrapalhavam do que ajudavam, então o jeito foi ir no escuro, era menos pior. Perdemos um pouco de tempo na remada pela falta de prática no leme, mas estamos melhorando a cada etapa. Algumas corredeiras e vultos nos assustavam ás vezes. Com pouco mais de duas horas saímos do rio e pegamos as bikes.

Molhados no frio da madrugada, esse início de pedalada foi sofrido. Mas logo depois aquecemos e resolvemos botar ordem na modalidade onde fazemos a diferença. A região era virada em morros, um sobe e desce que não terminava. Quando a Luiza se cansava a gente dava um empurrãozinho e assim ninguém ficava para trás. Estávamos indo bem, até aparecer uma fazenda no meio do nosso caminho. Por vários minutos ficamos procurando uma passagem junto com outras equipes. Sem achar o caminho resolvemos atravessar pelo pasto e tivemos que passar por um atoleiro que a sapatilha ficou irreconhecível. Chegamos na pousada por volta das 6:30 hs da manhã, o sol já iluminava o topo das montanhas e nós largamos as bikes e fomos para o trecho de trekking.

Fizemos algumas tarefas próximo a pousada e logo depois começamos a subir a montanha. O lugar era íngreme, perigoso e bonito. Saímos do mato e começamos a correr por estradas em campo aberto. O clima esquentou e tínhamos poucas paradas para alimentação. Tudo era feito na correria. Caminhamos por vários minutos junto com outra equipe e resolvemos sair da zona de conforto para ganhar algumas posições. Passamos algumas equipes e fomos ultrapassados por outras. Eu não aguentava mais correr e a Luiza botou um ritmo de corrida forte que judiava dos meus joelhos. O Everton também conseguia disfarçar muito bem, mas eu e o Cleomar estávamos na "capa da gaita". Nos últimos dois quilômetros começamos a disputar a posição com outra equipe e não sei da onde encontrei forças para acompanhar a minha equipe e chegar correndo morro acima na pousada.


Assim depois de 12 horas de prova garantimos a 5ª colocação dentre as 10 equipes presentes nessa categoria. Aproveitamos para tomar um banho de rio com água gelada e depois saboreamos uma bela feijoada.


Quero agradecer a minha equipe pela força. Estávamos sintonizados e focados no objetivo durante todo o tempo. Muito obrigado mesmo e até a próxima etapa.