domingo, 27 de setembro de 2015

27/09/2015 - Corrida do SESC

Depois de uma semana chuvosa sem treinos e um evento de bike cancelado, aceitei o convite do Maneca para correr na corrida do SESC nesse domingo. Eram somente 5 km para fazer uma disputa entre nós e depois ficar tirando sarro um do outro. No dia anterior à prova pedi para minha esposa retirar o kit mas ela acabou se atrasando e não conseguiu. No final da tarde ainda passamos no SESC mas já estava fechado. Tudo bem, é só a gente chegar cedo do domingo e retirar o kit antes da corrida. O horário marcado no site oficial do evento era 8:30 hs.


Acordei cedo e aconteceram alguns imprevistos, mesmo assim consegui chegar no SESC ás 7:45 hs. Enfrentei fila para pegar o kit. Depois não tinha alfinete para prender o número de peito. Fui procurar um grampeador e a moça me disse:

_  ...mas o pessoal já largou.
_ WHAT???? No regulamento dizia 8:30 hs.
_ O regulamento estava errado a largada é ás 8:00 hs.

Olhei para a largada e não tinha mais ninguém.


Amarrei o chip no tênis, ainda tinha que ligar e programar o GPS. Afff. Amassei meu número na mão e saí correndo dando topada em um tachão, o que me deixou mais puto. O cronômetro já registrava 8 minutos de prova e outros corredores que também foram pegos de surpresa saíram correndo comigo. Tentei dar o meu melhor mesmo com o psicológico abalado. Com dois quilômetros de prova começou a me dar uma canelite nas duas pernas, coisa que nunca tinha acontecido. Com três quilômetros comecei a alcançar alguns corredores. O clima estava agradável mas a minha cabeça estava quente. Terminei a prova com tempo líquido de 23 minutos.


A cara de felicidade.
Depois descansei um pouco, troquei de roupa e fui conversar com os amigos.

Ainda não tinha engolido o que aconteceu.
Agora já esfriei a cabeça e já posso contar e rir de tudo o que aconteceu.



Na saída ainda encontrei o Flavio que veio dar uma volta de bike e o Jean que correu 10 km.


Cada dia é um novo dia e temos que aprender com todos eles. Hoje ficou a minha indignação quanto a organização da prova e a lição de que sempre você deve se antecipar. Pegue seu kit no dia anterior, troque ideias com quem você sabe que vai participar do evento e sempre, sempre chegue no mínimo com uma hora de antecedência nos eventos. Abraços e até a Corrida do Mirante, sem mimimi.

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domingo, 20 de setembro de 2015

20/09/2015 - 6ª Corrida e Caminhada da IOT

Depois de um sábado bem aproveitado (80 km de bike e 29 km de remo) eu ainda tinha que correr mais 10 km hoje. Cheguei com 40 minutos de antecedência que possibilitaram eu me preparar e me suplementar adequadamente até o horário da largada. Não aconteceu o mesmo com o Cassiba que chegou atrasado pois teve dois pneus furados e ainda problema no câmbio da bike.




Logo encontrei o Maneca que também participou das mesmas atividades no sábado mas não veio para correr, veio só incomodar kkkk. Como ele mesmo diz: "sou louco mas não sou bobo".


Agora o bicho vai pegar. Largada na rua Blumenau com mais de 1000 atletas inscritos. O percurso incluía a rua Max Colin, Marquês de Olinda e Benjamin Constant somando 5 km. Os masoquistas teriam que dar duas voltas para completar o desafio.



Foi dada a largada e a turma se espremeu no funil da largada e depois soltou as pernas morro abaixo em direção á rua Max Colin. Cheguei no Deni e consegui ultrapassá-lo antes de chegar na Marquês de Olinda onde enfrentamos uma subidinha de tirar o fôlego. O Maneca ficava em pontos estratégicos para ficar gritando e rindo da gente.


Fiz a minha primeira volta com o tempo de 22 minutos e uns quebrados. Ainda consegui manter o ritmo, mas quando fui subir o morro eu quebrei. O Deni me passou e foi abrindo vantagem. Logo depois encontrei o Cassiba que teve que abandonar a prova por problemas estomacais. Enquanto isso o sol resolveu elevar um pouco o nível de dificuldade da prova.


Terminei a prova com o tempo de 47:15 hs. Senti minhas pernas muito pesadas nos últimos quilômetros, acho que exagerei um pouco nesse final de semana. Mas fiz tudo o que foi proposto.


Depois de descansar e caprichar na hidratação foi momento de conversar com os colegas de corrida.



Terminei a corrida na 49ª colocação geral e 10º na categoria. Até a próxima semana na corrida do SESC se Deus quiser. Abraços.

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sábado, 19 de setembro de 2015

19/09/2015 - Desafio do Boldt

Vilson Boldt é mais um que gosta de fazer algumas loucuras. Ele é colega de trabalho do Maneca e do Cassiba. Como ele gosta de fazer canoagem e tem casa em São Francisco do Sul, lançou um desafio há algum tempo: atravessar o canal da Baía da Babitonga de caiaque saindo da Vigorelli em Joinville. Fui convidado várias vezes para participar desse desafio mas nunca tinha dado certo. Dessa vez não perdi a oportunidade. Como toda canoagem o mais complicado é a logística do leva e traz dos equipamentos e dos marujos. Os recrutas selecionados eram: Vilson e Cassiba na Ferrari, eu e o Maneca no outro caiaque ainda sem nome. O Ivan, Jeison e a Graça eram a equipe de apoio. Tudo certo para o final de semana, mas dois dias antes o Cassiba dá o seu tradicional "aborta". Por sorte temos um recruta reserva, Jeison, mas o mesmo deixou seu pai Vilson a ver navios dando outro belo "aborta". Mesmo assim o Boldt não desistiu, disse que remaria o caiaque duplo sozinho. Que macho, essa eu quero ver. No dia do evento acordei ás 2:00 hs e saí pedalando rumo á Praça Dr. João Colin para encontrar o Maneca.



Seguimos pedalando até a casa do Boldt no Jardim Sofia.


Chegamos lá e os caiaque já estavam preparados para a pequena viagem por terra até a Vigorelli. Deixamos as bikes sob os cuidados do Ivan que depois as levaria até São Chico.



Eu, Maneca, Boldt e Ivan



Chegamos na Vigorelli e colocamos os caiaque na água, a maré estava bem cheia. Rápido que os bichinhos já estão chupando nosso sangue. Antes das 5:00 hs demos início a nossa aventura.

Lá vai o Boldt


O céu estava estrelado, a noite dá um certo receio pois não é possível enxergar nada, apenas uma luz muito longe é a nossa guia.



Boldt com seu petroleiro.

Chegamos em Estaleiro e o dia já amanhecia, o céu se fechou, aliás tudo se fechou com um nevoeiro muito forte. Paramos um pouco para descansar e esticar as pernas. O Boldt tocou direto.






Quanto mais a gente adentrava no canal, mais forte o nevoeiro ia ficando. Nossa orientação era a costa do nosso lado esquerdo e em últimos casos o GPS. De repente o Boldt começa a manobrar a embarcação e segue sentido á ilha de São Francisco do Sul. Achamos que era algum tipo de brincadeira. Gritamos, apitamos e nada de ele olhar pra gente. Já estávamos perdendo ele de vista em meio ao nevoeiro e tivemos que remar forte atrás dele para fazer o resgate. O pior é que ele também estava remando forte fora da rota. Quando conseguimos o alcançar ele até se assustou e não nos ouviu porque estava com fone de ouvido. Quis discutir com a gente dizendo que ele estava certo.



Com a ajuda do GPS conseguimos convencê-lo a continuar na rota certa. Para qualquer lado que a gente olhasse só se via água.





Chegamos na ilha para fazer o nosso lanche.







Agora o negócio era atravessar a rota dos navios para chegar na costa da ilha de São Francisco do Sul.




Foi mais um momento de pavor, pois se algum navio se aproximasse naquele momento não seria possível vê-lo a tempo para mudarmos a nossa trajetória. O negócio foi remar o mais rápido possível e torcer para tudo dar certo. O alívio veio quando vimos o vulto do navio da Norsul que fica ancorado pelas proximidades e logo já avistamos a Praia do Paulas.




O tempo passava e nada do sol aparecer. Por onde passamos era possível ver pouca coisa do Porto de Itapoá do outro lado.





Fizemos uma paradinha na Praia do Capri para esticar as perna mais uma vez. Muito tempo sentado também cansa.




Seguimos nossa rota e agora me prometeram fortes emoções com grandes ondas.







Mas foram só algumas marolinhas e logo já avistamos a Praia do Forte.





Objetivo concluído, agora é só chamar nosso apoio que ainda estava dormindo.





Chegamos na casa do Boldt e a Graça já estava com as panelas no fogo preparando um delicioso almoço para esses destemidos aventureiros.




Almoçamos muito bem, agradecemos e pegamos nossos meio de transporte para voltar para Joinville.





É muito ruim pedalar nesse trajeto, a pista é estreita e nem sempre tem acostamento, quando tem é uma porcaria. Num trecho desses de muita pedra furei o pneu.



Fizemos a troca bem tranquila e pegamos a estrada novamente. Acompanhei o Maneca até na rua Porto Rico onde nos despedimos.


Antes de eu chegar em casa ainda peguei uma bela de uma chuva para fechar o dia. Essa era uma coisa que sempre tive vontade de fazer e agora está feito. Muito obrigado Maneca pelo convite, ao Boldt pela parceria e hospitalidade, ao Ivan pelo apoio e a Graça pelo almoço e pela atenção com a gente. Espero participar mais vezes. Abraços e até a próxima.

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