segunda-feira, 5 de novembro de 2012

04/11/2012 - Subida da Estrada Rio do Júlio (Rio do Júlio ao Contrário)

Há tempo não fazia uma aventura de bike. Na semana passada era para ter o Ciclismo do Trabalhador, mas o evento foi adiado para 10/11. E quase ia passando mais um final de semana "em branco", quando no sábado a noite decidi que iria sair com a magrela. Coloquei o celular para despertar ás 4:30 hs da matina de domingo. Acordei e dei uma olhadinha no tempo pela janela, não parecia muito animador. Voltei para baixo da coberta e o cansaço falou mais alto. Quando acordei vi um dia muito bonito e quente, bateu um arrependimento, mas também estava feliz por ter dormido mais um pouco. Decidi então sair ás 13:00 hs mas ainda não sabia pra onde. Queria ir para um lugar onde tem rios, árvores e estrada de chão, sair do calor do asfalto, mas ao mesmo tempo que fosse perto para não chegar muito tarde em casa. Pensei em ir para o Rio do Júlio, mas de novo? Já conheço aquela estrada e gostaria de fazer um pedal diferente, mas nunca tinha feito ao contrário, ou seja, subindo por Schroeder. Estava pronto o meu roteiro. Saí de casa ás 13:00 hs conforme planejado, atravessei o distrito industrial e cheguei no Vila Nova, para aquecer um pouco a perna resolvi dar uma volta na Estrada Piraí. As margens do Rio Piraí estavam lotadas, muitas famílias resolveram se refrescar nessas águas hoje.
Depois, segui pela Estrada Blumenau até Duas Mamas...
...mas antes passei pela ponte coberta do Rio Piraí, onde encontrei mais pessoas se banhando.
Uma foto antes de começar a subidinha Duas Mamas.
É lógico que eu pretendia subir tudo pedalando, porém é nesses momentos que a gente descobre alguns problemas no equipamento. Para fazer essa aventura, troquei os pneus slick pelos pneus com cravos, então o câmbio dianteiro encostava no pneu quando eu precisava usar a primeira marcha na frente. A solução era usar só a coroa do meio nas subidas, dai não dá né, tive que empurrar em alguns trechos.
Cheguei no topo Duas Mamas e fiz um breve lanche. Eu estava um pouco preocupado com essa situação do câmbio e ficava pensando como iria subir o Rio do Júlio assim. Deixei para pensar nisso depois e desci a serrinha, o calor aumentava e ás vezes vinha uma sensação de vento quente, um bafo mesmo.
Passei pelo Posto Mime e alguns quilômetros depois já avistava as placas indicando o caminho.

Segui pela estrada de chão, que estava extremamente seca, ao som das águas do Rio Manso até a entrada da Estrada Rio do Júlio. Logo no início da subida tinha a visão da cidade de Schroeder que já ia ficando para trás.
Em muitos momentos desci da bike para empurrar, principalmente nas curvas muito inclinadas e de pedras soltas. Mas a maioria do trajeto fiz pedalando, apesar da dificuldade da troca de marchas.
Um pouco mais alto, consegui ter a última visão de Schroeder.
Confesso que fazer o percurso inverso confunde um pouco a cabeça. A cada curva eu ficava esperando chegar no rio que passa pela estrada, acho que é o Rio Macaquinho. E depois de tanto pedalar, empurrar e criar expectativa, ouvi o barulho de água e avistei o rio.

Já ia esquecendo de comentar, mas a Estrada Rio do Júlio também estava bastante movimentada nesse domingo a tarde.
Fazendo o percurso ao contrário é possível perceber rios e paisagens que não havia percebido das outras vezes, pois esses 11 km sempre passava descendo rápido e geralmente quando estou descendo não costumo parar muito.
Um dos rios que eu não prestei muita atenção das outras vezes, dessa vez resolvi fazer um pequeno vídeo. Se não me engano esse é o Rio Macaco.
O mesmo rio um pouco mais acima.
Cheguei na clareira onde marca o início da descida, no meu caso o fim da subida, mas ainda tem outras subidas pela frente, mas são trechos curtos, não são 11 km. Agora é soltar os freios e ir até o Hotel Vale das Hortências.
Na represa do Rio do Júlio resolvi descansar um pouco e fazer mais um lanche.
Apesar do sol ainda estar forte, senti o ar mais frio, não sentia mais aquele bafo quente. Na comunidade, não subi até a igreja, registrei a passagem tirando uma foto da estrada mesmo.
Pensei que nessa época as hortências estariam mais floridas, pois quando isso acontece o passeio fica ainda mais bonito.
Até a SC-301 ainda tem muito sobe e desce, tive que empurrar mais uma vez, e a medida que eu ia me aproximando da rodovia, o vento ia ficando mais frio. Cheguei na SC-301, com o tempo frio e nublado, ainda bem que não choveu, por pouco.
Segui pela SC-301, agora era asfalto até em casa, antes de descer a serra parei para tomar um caldo de cana e depois uma paradinha no mirante.
Não demorei muito, pois meu cronograma de chegar em casa antes do anoitecer estava estourando. Vim pela rua Dona Francisca até no distrito industrial e ás 20:15 hs estava em casa com 119,80 km rodados. Na próxima semana: Ciclismo do Trabalhador e Pedal da Mari, bora mexer essas pernas. Abraço.

4 comentários:

  1. Boa Jefo!!! Escolheu um ótimo Desafio para um sabado a tarde hein! Parabéns pelo grande esforço, afinal fazer ao contrário não é nada fácil.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Valeu Maneca. Lembrando que fiz essa volta no domingo a tarde, pois na sexta e sábado trabalhei. Agora quero programar para fazer o Rio Manso ao contrário, sei que você já fez e claro que antes de ir vou dar uma espiadinha no seu post. Abraço.

      Excluir
  2. Maldito!
    Anda treinando escondido.. rsss...
    Bom treino pra esticar as pernas, ainda mais com problema no câmbio. Passei pela mesma situação na sexta para fazer o Manso.
    Parabéns por mais um pedalzinho de sucesso.

    Abs

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Valeu Deivi, vamos fazer mais uma trip qualquer dia desses, a gente se fal no ciclismo do trabalhador. Abraço.

      Excluir