domingo, 16 de novembro de 2014

16/11/2014 - Monte Crista - Garuva - SC

Depois de anos desejando conhecer o misterioso Monte Crista, eis que hoje surge a oportunidade. A última tentativa foi há duas semanas atrás quando coloquei o celular para despertar e o danado não despertou. Hoje não foi diferente, depois de vários testes e configurações, não teve jeito, ele queria dormir até mais tarde nesse domingo. O curioso é que antigamente bastava 5 minutos de atraso e já estavam ligando uns para os outros apavorados. Chega de mimimi e vamos para o que interessa. Cheguei na casa do Maneca com uma hora de atraso e depois fomos pegar o Sidnei que já estava dormindo no sofá. Ainda estava escuro e o céu demonstrava que o dia seria quente. Chegamos na cabana do Sr. Ari e fizemos nossos cadastros.



Várias histórias e lendas sobre esses caminhos são contadas até hoje. Como o ouro perdido, os guardiões fantasmas, contatos extraterrestres, passagem para o mundo subterrâneo e tantas outras. É só procurar um pouco na internet para saber mais.




Primeiro atravessamos o rio Três Barras sobre a ponte pênsil e depois atravessamos o rio da Crista, esse não tem ponte, tem que passar saltando sobre as pedras.









Nosso guia.


Continuamos pela trilha, bem plana nesse início e com alguns sobe e desce. Chegamos na "saboneteira", que segundo o Maneca, nunca tinha visto tão seca.






O ritmo estava rápido, apesar das várias paradas que fazíamos. Eu realmente não estava com muita pressa, era minha primeira ascensão e não queria perder um detalhe.







Mais a frente tem o trecho de "escadaria"(peabiru) que é essa trilha feita de pedras há milhares de anos e que é uma ramificação da trilha que vem do Peru.



Chegamos na clareira, nossa primeira parada mais longa. Enquanto o Sidnei descansava, o Maneca aproveitou para me apresentar a cachoeira Véu de Noiva.







Nossa caminhada seguia sempre com muita diversão e atenção, pois tinha trechos estreitos e os obstáculos começaram a ficar maiores.


 



Chegamos em uma pedra que serve como um pequeno mirante. Alguns grampos auxiliam no acesso.



Vista do "homem sentado", "vigia" ou "guardião".





Seguimos nosso caminho, o Maneca já avisava que o negócio ia ficar punk e nos alertou para enchermos as garrafinhas na última bica d'água.



Esse último trecho não é muito longo, mas é bem íngreme. Em um dia de sol como hoje, a gente fica exposto o tempo todo, pois aqui a vegetação é bem baixa.








Chegamos no "homem-sentado", uma formação rochosa bem curiosa e interessante. Parece que foram cortadas e colocadas uma sobre a outra.




Deixamos o homem ali, sentado e sossegado para alcançar o nosso objetivo.




Depois de mais de 8 quilômetros de trilha e 950 metros de altitude chegamos no topo do Monte Crista com 3:26 hs e a nossa recompensa foi a vista surpreendente. Do mesmo lugar é possível ver a baía da Babitonga e a baía de Guaratuba. além das terras de várias cidades da redondeza.





O Sidnei aproveitou para fazer uma homenagem ao JEC.





Depois de muitas fotos, histórias contadas pelo Maneca e um lanche reforçado, descemos para não atrasar muito para o almoço.


 












Esse foi mais um dia de conhecer um lugar novo. Gostei muito. Não encontramos nenhum ouro e nenhum fantasma. O único tesouro que encontramos foi esse lugar maravilhoso. A trilha é bem limpa mas requer um pouco de preparo. Tivemos sorte que estava bem seca. Foi a vigésima quinta subida do Maneca ao Monte Crista, a sexta do Sidnei e a minha primeira de muitas vezes. Muito obrigado pela companhia de vocês.


Confira a nossa aventura no Garmin:

Nenhum comentário:

Postar um comentário