domingo, 23 de dezembro de 2012

22/12/2012 - Volta às Praias de São Francisco do Sul - SC

Já que o mundo não acabou e para aproveitar melhor o dia de chuva, resolvi fazer um pedal para visitar as praias da região. Na verdade foi insistência do Maneca, como ele está de férias estava doido para uma aventura. Como eu não gosto de ficar repetindo muito os pedais, fiz um roteiro para passar pelas praias de São Francisco do Sul, lugar que eu ainda não tinha pedalado. A proposta era a seguinte: encontrar o Maneca ás 6:30 hs no início da rua Monsenhor Gercino, estrada Rio do Morro, BR-280, estrada Gamboa, praia do Ervino, praia Grande, Prainha, Enseada, Ubatuba e retornar pela BR-280, ufa! Saí de casa ás 6:10 hs e encontrei o Maneca no local e horário previstos.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Depois da chuva de ontem e da chuva fina que ainda caía pela manhã, estava com um péssimo pressentimento que a estrada Rio do Morro não estaria muito propícia para as pedalada. Mas é assim mesmo, quem está na chuva é para se molhar.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
No início estava tudo legal, mas depois começaram a aparecer as poças e aquela tradicional nata de lama.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Estamos só no início da aventura e reparem como está a meia. A sapatilha já estava ensopada.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Tem uns colegas meus que se fossem junto á essas alturas já estariam chorando ou carregando a bike nas costas. Continuamos nosso pedal com algumas lamentações, o Maneca começou a "elogiar" o roteiro, acho que ele estava gostando. Chegamos na BR-280, o movimento ainda não estava intenso, provavelmente a chuva adiou a viajem de muitos para as praias.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Na BR-280 o pedal estava mais limpo e conseguimos pedalar em um ritmo bom, as nuvens estavam carregadas e algumas vezes caía uma chuva fina. Chegamos na entrada para a estrada Gamboa e fizemos uma breve parada para fazer alguns ajustes e ingerir carboidratos.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
A estrada Rio do Morro estava ruim, mas não se comparava a esse reinício de pedalada em estrada de chão. Aqui não era possível achar um caminho que não tivesse lama, era difícil até para se equilibrar sobre a bike.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Acesso á estrada Gamboa que na verdade deveria se chamar "gamruim", apesar das obras de asfaltamento terem começado.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
No início até nos empolgamos, os primeiros 300 metros estavam preparados para receberem o asfalto, mas foi só para dar o gostinho, logo depois o pesadelo voltou.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Foi nesse momento que recebi os parabéns do Maneca, segundo ele foi uma ótima opção de pedal para sair de casa. Ora queria moleza? Porque não ficou em casa tomando banho de piscina? Kkkk. As pernas começaram a doer, a mesma dor de duas semanas atrás quando descemos o Morro das Antenas e ficamos uns três dias sem poder andar direito. O Maneca começou a chorar olhando a bike nova nesse estado.
 Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Após muitas dores e lamentações chegamos na praia do Ervino ás 9:30 hs, pausa para descansar e fazer um lanche.
 Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Seguimos pela avenida Atlântica em direção a praia Grande, aqui a estrada está bem melhor para pedalar, molhada mas sem lama e com poucos buracos e contamos ainda com um bom vento a favor.
 Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
De longe a gente já avistava as pedras da Prainha, com a ansiedade de chegar e o cansaço parecia que as pedras ficavam cada vez mais longe. Depois de algumas decepções com o pensamente de "tá quase chegando?" chegamos na Prainha, agora é descansar mais um pouco.
 Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Pedalamos mais um pouco até Enseada e reabastecemos nossas caramanholas de água gelada. Quando chegamos em Ubatuba, sentimos um forte vento contra que dificultava o rendimento do pedal e com isso a velocidade de 20 km/h se tornou nossa velocidade de cruzeiro. Já em São Francisco do Sul fizemos uma pausa para um caldo de cana e alguns salgados.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
A nossa volta foi muito sofrida, cansados, com dores, vento contra, o pedal não rendia e ás vezes o desânimo tomava conta dos nossos pensamentos. Mesmo assim o Maneca continuava me agradecendo. Na foto abaixo estava reparando o Canal do Linguado aterrado, é uma pena terem feito isso, na minha opinião é uma das maiores ca....das ambientais que já fizeram.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Chegamos em Joinville, atravessamos o bairro Itinga e nos despedimos, o Maneca em direção ao Floresta e eu ainda tinha uns 13 km até o bairro Bom Retiro. Cheguei em casa muito cansado e sujo, uma aventura que durou 8:43 hs e rendeu pouco mais de 144 km de pedaladas. Quero agradecer o Maneca pela companhia nessa aventura e pelas fotos e a todos os leitores dos nossos blogs: Natividade Aventuras Joinville e Atitude Joinville. E gostaria de terminar com a frase: "sempre é bom um pedalzinho ligth".



10 comentários:

  1. Jefo, apesar de toda lama, chuva e cansaço, valeu a Atitude de sair de casa e fazer o que a gente gosta mais: Desafiar os próprios limites e chegar em casa com a sensação do dever cumprido.
    Sofri bastante neste passeio no bosque, principalmente na volta, mas não consigo ficar sem essas fortes emoções!!! Obrigado pelo belo roteiro e a sua companhia. Mais uma vez merece uma salva palmas!!!

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    1. É mesmo Maneca. Confesso que quando acordei ás 5:00 hs e vi aquela garoa caindo, deu vontade de te ligar e cancelar. Mas a pequena atitude de sair de casa fez uma grande diferença para o restante do meu dia. Que bom que você gostou do roteiro kkkkk. Até a próxima.

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  2. Esqueci, ainda bem que você não deixou a bike aqui em casa prá mim lavar igual faz o Cassiba....

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    1. Eu não sabia que funcionava assim, senão teria aceitado o convite de ir até a sua casa he he.

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  3. Uau, até pareceu o pedal do Inferninho, lembra? heheh.

    E 144km com vento contra, foi um belo desafio, parabéns aos dois :)

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    1. Ae Marcelo, esse pedal me lembrou muito o pedal do inferninho, aliás na volta o Maneca deu a dica que a gente poderia ter passado pela estrada inferninho e depois voltar pela BR-101, mas fica para uma próxima oportunidade. Abraço.

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  4. Ainda bem que vcs tem vontade de pedalar mesmo com o tempo ruim, pois eu não estava com essa vontade.. rssss.. Na verdade a preguiça era de lavar a bike recém saída da revisaum....
    Parabéns pelo empenho e dedicação de vcs. E uma salva de palmas pelo roteiro.. rsss...
    ABs

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    1. Obrigado pela força, mas queremos mesmo é que você deixe a preguiça de lado e vem com o Cassiba para pedalar com a gente. Senão você vai acabar ficando só no frescoball.

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  5. Essa tua frase de sempre é bom um pedal light, parece coisa minha....estou tentando achar voluntários para decidir se pego SFS ou se vou ao Sul, tipo Bombas, Itapema ou algo assim, mas como minhas idéias curtas sempre tem morro e as longas sempre tem mais de 100km, dificilmente arranjo um maluco pra me acompanhar. Se quiser dar uma olhada, no meu face, tem vários passeios meus e logo estarei também, montando meu blog.
    Um forte abraco.

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    1. Isso mesmo, para a maioria dos praticantes dos pedais 100 km já é muito, quando a gente fala em ir para outra cidade, passar horas pedalando e etc, tem gente que já se cansa antes, mas a gente vai garimpando e conhecendo pessoas e sempre achamos alguns malucos que compartilham dos mesmos objetivos. Vou olhar as fotos no teu face e assim que o seu blog estiver pronto manda o endereço ai e a gente compartilha algumas ideias e roteiros. Dá uma olhada também na "Minha Lista de Blogs" que ai tem os blogs da galera aventureira. Abraço.

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