sábado, 9 de agosto de 2014

09/08/2014 - Luís Alves - SC

A previsão para o final de semana era de tempo nublado com poucas possibilidades de chuva. Mesmo assim não tinha nada programado para fazer. Alguns amigos iam trabalhar, outros estão no departamento médico, então eu ia ficar aguardando a comunicação do grupo para queimar algumas calorias no período da tarde. Minha esposa ia trabalhar no período da manhã e eu podia dormir bastante. Mas ela perdeu a condução para o trabalho e tive que madrugar para levá-la as pressas. Cheguei em casa ás 6:00 hs e olhei a bike me chamando para um pedal. Não tive dúvidas arrumei as coisas, como não tinha nada preparado demorei um pouco e consegui sair as 7:20 hs.


Estava um pouco frio mas logo esquentou, no caminho decidi fazer um bate e volta até o pedágio de Araquari só para fazer um treino.





Com o clima colaborando consegui fazer o pedal render bem e cheguei no pedágio com média de 30,4 km/h. Aproveitei para descansar um pouco e tomar um café quentinho.




A primeira parte do meu objetivo estava concluída, agora precisava voltar. Mas fiquei pensando: "vou chegar em casa muito cedo tenho que voltar por outro caminho". Lembrei do acesso para Luís Alves que tem na localidade de Medeiros em Barra Velha. Pronto, coloquei na cabeça que ia fazer aquilo.




No início o asfalto é bem bom. Depois tem bastante trechos não pavimentados.





Durante o caminho passei por pequenas comunidades e muitas igrejas.




Na região predomina o cultivo de arroz e banana.



Para o meu alívio cheguei novamente no asfalto. Ainda não me acostumei com as sapatilhas novas que machucam o pé nas trepidações da estrada de chão e calçamento.




Cheguei em Luís Alves ás 11:15 hs. Eu pensava que seria um pedal mais rápido.




Parei em frente a prefeitura para fazer um lanche e comunicar o grupo da minha chegada. Depois eu precisava comprar alguma coisa para comer mais, pois não tinha vindo preparado para um pedal longo.



Dei mais umas três pedaladas e avistei a igreja matriz no alto de um morro. Subi até lá e fiz algumas fotos, desci e acabou a cidade, voltei para a estrada de chão.











Cheguei no interior de Massaranduba. Eu queria comer uma coxinha ou pastel, mas só encontrei alguns mercadinhos. O jeito foi parar em um deles e comer salgadinhos. Parei no comércio do Sr. Milton, muito gentil e conversador, me convidou para a festa da polenta no dia 24/08 que acontece na igreja Santo Antônio da foto acima.



Continuei a minha pedalada, não queria chegar em casa muito tarde.



Em uma bifurcação o GPS ia me levar direto para a SC-108, mas alguns moradores me orientaram seguir por um outro caminho, mais curto segundo eles. Cheguei na rodovia SC-415 que dá acesso a São João do Itaperiú, olhando agora no mapa acho que não foi muita vantagem.


Fiz uma parada rápida no posto do trevo para pegar água e segui caminho.




Em Guaramirim parei na primeira padaria que vi e enfim consegui fazer meu almoço, já era 14:20 hs.


Agora eu queria chegar em casa o quanto antes. Para a minha sorte, no asfalto eu conseguia manter o mesmo ritmo da manhã. Entrei na rodovia do arroz e agora era só mais uma horinha até em casa.


Mas um pneu furado fez meu cronograma atrasar mais ainda.


Percebi que era um furo pequeno e de preguiça não troquei a câmara, enchi o que deu e segui viagem. Cada enchida rendia 5 km e por quatro vezes fiz isso até chegar em casa.



Cheguei em casa com 166 km rodados e o pneu pedindo mais ar. Os braços doíam mais que as pernas.



Foi um pedal muito bom, conheci lugares novos e pessoas gentis. Poderia ser melhor se tivesse feito o convite para os meus amigos de pedal e tivesse a companhia deles. Perante toda a correria foi assim que aconteceu. Peço desculpas.

Veja essa pedalada no Garmin:


sábado, 2 de agosto de 2014

02/08/2014 - Campo Alegre - SC

Hoje o pedal foi bem puxado. Depois de muitas sugestões e propostas de lugares para irmos, decidimos ir até Campo Alegre. Eu já estava afim de sair na madrugada, mas é melhor pedalar acompanhado e esperei meus amigos saírem do trabalho para pedalar a tarde. O sol brilhava como a tempo não acontecia e a temperatura estava bem alta para essa estação.


O horário oficial foi definido pelo coordenador Maneca: 13:20 hs saída na placa em frente a Casa Krüger. Cheguei ás 13:15 hs e nada de aparecerem. Pensei que já tinham ido. Eu já estava ligando pra eles quando finalmente apareceram.





O dia estava muito bom para pedalar. Começamos a subir a serra e paramos na ponte para reagrupar. O Cabelo não parou, continuou subindo bem tranquilo, estratégia para guardar energia pro final. Depois do descanso continuamos a subida, um caminhão passou por mim e resolvi acompanhá-lo de perto apesar do calor que fazia ali atrás.



Acompanhei um bom trecho com a velocidade de 15 km/h até que não aguentava mais o calor e deixei ele ir. Paramos no mirante para pegar água e descansar mais um pouco.




Enchemos as garrafinhas de água e seguimos nosso destino, ainda tinha muita subida pela frente. Enquanto o Maneca voltava para pegar o capacete o Cabelo fez o "favor" de levar a bike dele.















Na nossa cabeça o objetivo estava próximo pois segundo o Maneca o pedal seria até o portal. Bem para mim e para os outros integrantes o portal de Campo Alegre é esse da foto abaixo:


Mas o Maneca disse que não, que o combinado era até outro portal no trevo de Campo Alegre. Então tá. Nem descansamos e voltamos para o pedal.



As 16:30 hs chegamos em Campo Alegre, algumas fotos e fomos fazer nosso lanche. Enquanto o Cabelo e o Flávio foram comprar alguma coisa eu e o Maneca fizemos o lanche ali mesmo no trevo de acesso à cidade.



Meia hora de parada e botamos o pé na estrada de novo. O sol já estava baixo e logo iria escurecer. No cronograma do Maneca era para as 18:00 hs estarmos em casa. Mas isso só na cabeça dele.


A noite caiu rápido, esfriou um pouco e ouvimos o ronco dos bugios. Agora tinha trechos com descidas mais longas o que favorecia as speeds e foi difícil acompanhá-los. Chegamos na descida da serra, por sorte estava iluminada.



Último abastecimento de água, esse tem que durar até em casa.



A descida foi frenética, eu soquei a bota mas nem perto de acompanhar os caras. O Maneca me esperou e atravessamos o trecho tenso entre o Rio da Prata e a BR-101. O Cabelo e o Flávio já estavam sentados descansando.



Voltamos pela BR-101 onde o pedal flui.



Me despedi da turma no distrito industrial e fiz um pedal solo de 5 km pela rodovia do arroz até em casa. Assim foi mais um dia de treino, risos, história e muitas fotos em 115 km de pedal. Muito obrigado aos meus amigos Cabelo (vulgo Deivi), Maneca (vulgo Manoel) e Flávio que é o Flávio mesmo. Abraço e até a próxima.


Confira como foi a minha pedalada no Garmin: