domingo, 6 de março de 2016

06/03/2016 - 6º Desafio da Serra do Rio do Rastro

Mais uma vez fui para Lauro Müller para participar desse desafio que caiu no gosto dos ciclistas da região. Aliás veio gente de todo lugar, até de outros países. No sábado coloquei as coisas no carro e eu e a minha esposa pegamos a estrada rumo ao sul do estado.

Ponte Anita Garibaldi em Laguna

Ponte Anita Garibaldi em Laguna
Em pouco mais de 5 horas de viagem e quase 400 km chegamos em Lauro Müller. Pelas ruas o desfile de carros transportando bikes era intenso. Também pudera, foram mais de 1500 atletas inscritos para essa prova.

Camisa Mauro Ribeiro para o evento
Assim que pegamos o kit voltamos um pouco nosso caminho para ir até na casa do meu padrinho em São Ludgero onde passaríamos a noite.


Meu padrinho estava de aniversário mas me controlei para não comer muita carne, nem exagerar na cerveja rsss. Depois de uma noite boa de sono, acordamos ás 4:30 hs e ás 6:00 hs já estávamos em Lauro Müller para arrumar as coisas e se posicionar na largada.



A temperatura ambiente estava boa, na casa dos 25°C, mas já conheço essa serra e sei que lá em cima pode ter surpresas, então levei um casaco no bolso na camisa para me prevenir.




Vi a largada da categoria feminino e tandem, depois foi a largada da categoria mountain bike e ás 7:00 hs seria a largada da categoria estrada. Há dois anos participei dessa prova mas na época larguei com a MTB, estava bem nervoso sobre como seria subir com a SPD.



Depois da largada tentei achar uma brecha para impor meu ritmo e aquecer as pernas. Nesse início de prova há bastante "sobe e desce". O ritmo dessa categoria é bem intenso e já nos primeiros quilômetros perdi o pelotão de vista. Nos morrinhos intermediários já senti a falta de marchas o que me deixou preocupado para subir os últimos quilômetros. Mas fui levando assim, fazendo força, focando nos adversários á frente e tentando aumentar o meu ritmo pangaré.


Depois da "curva da santa" começa a escalada da parede. Esse trecho exige muita cautela pois tem muitos competidores na pista, inclusive carros da organização, reportagens e também muitos trechos molhados.


As marchas estavam muito pesadas e eu precisava fazer bastante força. Então eu pedalava um pouco em pé, mas pela primeira vez senti o pneu patinar, então eu evitava esse método e pedalava sentado para a bike ter mais tração.


Dessa vez eu me suplementei e peguei água em um ponto de hidratação. Me ajudou bastante. A gente sofre, se quebra, quebra a bicicleta mas aprende, dessa vez não teve contratempos, fiz as coisas certas na hora certa.

Ultrapassando por dentro da curva. Foto: Eduardo Schaucoski
Fiz algumas ultrapassagens por dentro das curvas mais fechadas. Era o lugar que os outros competidores evitavam por ser mais íngreme e geralmente estar molhada. Mas eu já estava fazendo força mesmo, então aproveitava esses lugares para fazer a ultrapassagem. Quando estava quase terminando a subida, senti o vento frio no rosto e sabia que eram os últimos metros. Joguei o volantão e parti para a vitória kkkkk. Claro minha vitória pessoal.



Depois de descansar um pouco fiquei fotografando a paisagem que hoje estava divina. Poucas nuvens e o sol iluminando a serra.



Infelizmente minha esposa e apoio ficaram em Lauro Müller por questões de logística, então eu tinha que trazer tudo o que precisava para um pós prova.


Começou a ficar frio e o velho aqui teve que pegar o casaquinho de emergência.


Fiquei muito feliz com o meu tempo de 1:25:45, foram 15 minutos mais rápido do que no ano retrasado quando competi de MTB.


Mas os adversários também estavam mais preparados e fiquei em 47º na minha categoria. Com a MTB eu tinha ficado em 15º.


Fiquei observando o pessoal e logo encontrei os amigos de Joinville que também toparam esse desafio. E mais feliz ainda em saber que o Marcelo conquistou 4º lugar na sua categoria no MTB.

Alexandre, Gilberto, Marcelo e eu
O tio do Alexandre estava com um ônibus para levar o pessoal para baixo de novo, mas as bikes tinham que ir soltas na carroceria de um caminhão. Eu e o Marcelo não gostamos muito da ideia e resolvemos descer pedalando.

Todos batendo o queixo, mas o tiozinho disse que estava bom
Fiz todo o trajeto novamente, agora serra abaixo. Na descida as mãos ficam fazendo força quase o tempo todo apertando os freios e é preciso ter cuidado com as rachaduras e pista molhada. A descida também é muito tensa e cansativa.

Camisa de uma atleta
Quero agradecer aos meus patrocinadores: Bitentec Usinagem Técnica e Apiários Sol do Oriente por me incentivarem e apoiarem nesse esporte. Agradeço também à minha esposa Josiane que além de patrocinadora também acorda cedo e vai nas competições me dar apoio e fotografar. Abraços e até a próxima.

Confira minha pedalada no Strava:

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