Já com os kits em mãos, fomos para a casa do Alexandre e da Simone, cunhado e irmã do Pelinha. Saímos para comprar uma carne, salada e alguns pães para assar um churrasco. A noite chegou e a vista era privilegiada. A iluminação da Catedral se destacava em meio ás outras luzes.
Hora do rango.
Fomos dormir cedo pois no domingo teríamos que enfrentar 60 km de asfalto. Durante a noite choveu, o dia amanheceu nublado e ainda tinha alguns chuviscos. As 6:30 hs tomamos café da manhã e o Fabinho acordou a casa toda para fazer a sua vitamina de banana no liquidificador.
Fabinho e seu kit para a prova. |
Chegamos no local da largada e ficamos observando um pouco o movimento. Quando vimos que o pessoal começou a se alinhar a gente foi também. Mas dei bobeira e ficamos esperando muito longe. Não demorou muito para a muvuca começar e acabamos ficando na rabeira da categoria.
Antes da largada veio o tradicional friozinho na barriga mas sem esquecer de manter o foco principal que é melhorar o meu tempo e não me machucar. Depois que o pessoal do ciclismo largou foi a nossa vez. Dada a largada ficamos esperando por vários segundos a fila começar a andar para poder fazer a nossa largada. Muitos ciclistas que iriam fazer a prova dos 45 km estavam infiltrados no meio da nossa categoria o que dificultou bastante a nossa passagem na hora da largada.
Depois socamos a bota na tentativa de alcançar o pelotão principal. Na reta oposta o Fabinho me alcançou e imprimimos um ritmo forte. Mas eu não estava conseguindo acompanhar e acabei ficando para trás. Segui com um segundo pelotão e na serra começou a chover. Consegui abrir um pouco do pelotão que eu estava e alcancei o Fabinho.
Foto: TrilhasBR |
Subimos o restante da serrinha, que é bem puxada. Fizemos o retorno e fomos cautelosos na descida, pois além da chuva tinha pó de brita sobre a pista.
Foto: TrilhasBR |
Já no terreno plano se formou um pelotão de oito ciclistas onde eu e o Fabinho ficamos puxando boa parte. Ás vezes alguém tentava puxar, mas durava alguns metros e logo o Fabinho tava na ponta de novo.
Foto: TrilhasBR |
Devido a um incêndio em um supermercado, um trecho da prova teve que ser modificado e pegamos uma rua de paralelepípedos. Foi quando senti caimbras na minha panturrilha, perdi a força na perna direita e o pelotão também. Segui sozinho até um ciclista me alcançar a dois quilômetros da chegada. Colei na roda dele e no sprint consegui fazer a ultrapassagem poucos metros antes da chegada.
Chegada do Fabinho. |
Eu chegando no embalo. |
O Pelinha chegou meia hora depois. Deve ter parado na serra para um pipi-stop como no ano passado.
Mesmo com o péssimo resultado da prova, fiquei feliz pelo passeio com a esposa e com os amigos.
Gilson Kassulke também estava participando do evento. |
Agora sim, os três Cães Sarnentos |
Secando as coisas. |
Voltamos para casa, tomamos um banho e fomos almoçar em uma churrascaria. Depois nos despedimos e pegamos a estrada de volta para nossos lares.
Muito obrigado ao Pelinha por ter conseguido pousada para nós, à Dona Tereza, Simone e Alexandre que nos hospedaram e fizeram a gente se sentir em casa. Tomara que a gente tenha se comportado direitinho pois pretendemos voltar em 2015. Abraço.
Confira minha pedalada no Garmin:
Confira minha pedalada no Strava:
Jefo não esquenta com resultado o importante é competir.
ResponderExcluirO mais legal e estar la e marcar momentos importantes de nossas vidas.
Quando ficarmos velhinhos teremos muitas historias para contar para os nossos netos.
E vai treinar só quer ficar na vida boa.
Abraços
Isso mesmo, só os momentos que tivemos com os amigos e a família fora da prova já valeu o passeio. E a prova então foi muito legal e competitiva. Vamos ter sim muitas histórias para contar. É por isso que escrevo esse blog também. Treinar? O que é isso? Rsssss. Abraço.
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