Várias histórias e lendas sobre esses caminhos são contadas até hoje. Como o ouro perdido, os guardiões fantasmas, contatos extraterrestres, passagem para o mundo subterrâneo e tantas outras. É só procurar um pouco na internet para saber mais.
Primeiro atravessamos o rio Três Barras sobre a ponte pênsil e depois atravessamos o rio da Crista, esse não tem ponte, tem que passar saltando sobre as pedras.
Nosso guia. |
Continuamos pela trilha, bem plana nesse início e com alguns sobe e desce. Chegamos na "saboneteira", que segundo o Maneca, nunca tinha visto tão seca.
O ritmo estava rápido, apesar das várias paradas que fazíamos. Eu realmente não estava com muita pressa, era minha primeira ascensão e não queria perder um detalhe.
Mais a frente tem o trecho de "escadaria"(peabiru) que é essa trilha feita de pedras há milhares de anos e que é uma ramificação da trilha que vem do Peru.
Chegamos na clareira, nossa primeira parada mais longa. Enquanto o Sidnei descansava, o Maneca aproveitou para me apresentar a cachoeira Véu de Noiva.
Nossa caminhada seguia sempre com muita diversão e atenção, pois tinha trechos estreitos e os obstáculos começaram a ficar maiores.
Chegamos em uma pedra que serve como um pequeno mirante. Alguns grampos auxiliam no acesso.
Vista do "homem sentado", "vigia" ou "guardião". |
Seguimos nosso caminho, o Maneca já avisava que o negócio ia ficar punk e nos alertou para enchermos as garrafinhas na última bica d'água.
Esse último trecho não é muito longo, mas é bem íngreme. Em um dia de sol como hoje, a gente fica exposto o tempo todo, pois aqui a vegetação é bem baixa.
Chegamos no "homem-sentado", uma formação rochosa bem curiosa e interessante. Parece que foram cortadas e colocadas uma sobre a outra.
Deixamos o homem ali, sentado e sossegado para alcançar o nosso objetivo.
Depois de mais de 8 quilômetros de trilha e 950 metros de altitude chegamos no topo do Monte Crista com 3:26 hs e a nossa recompensa foi a vista surpreendente. Do mesmo lugar é possível ver a baía da Babitonga e a baía de Guaratuba. além das terras de várias cidades da redondeza.
O Sidnei aproveitou para fazer uma homenagem ao JEC.
Depois de muitas fotos, histórias contadas pelo Maneca e um lanche reforçado, descemos para não atrasar muito para o almoço.
Esse foi mais um dia de conhecer um lugar novo. Gostei muito. Não encontramos nenhum ouro e nenhum fantasma. O único tesouro que encontramos foi esse lugar maravilhoso. A trilha é bem limpa mas requer um pouco de preparo. Tivemos sorte que estava bem seca. Foi a vigésima quinta subida do Maneca ao Monte Crista, a sexta do Sidnei e a minha primeira de muitas vezes. Muito obrigado pela companhia de vocês.
Confira a nossa aventura no Garmin:
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