Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
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Depois da chuva de ontem e da chuva fina que ainda caía pela manhã, estava com um péssimo pressentimento que a estrada Rio do Morro não estaria muito propícia para as pedalada. Mas é assim mesmo, quem está na chuva é para se molhar.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
No início estava tudo legal, mas depois começaram a aparecer as poças e aquela tradicional nata de lama.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Estamos só no início da aventura e reparem como está a meia. A sapatilha já estava ensopada.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Tem uns colegas meus que se fossem junto á essas alturas já estariam chorando ou carregando a bike nas costas. Continuamos nosso pedal com algumas lamentações, o Maneca começou a "elogiar" o roteiro, acho que ele estava gostando. Chegamos na BR-280, o movimento ainda não estava intenso, provavelmente a chuva adiou a viajem de muitos para as praias.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
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Na BR-280 o pedal estava mais limpo e conseguimos pedalar em um ritmo bom, as nuvens estavam carregadas e algumas vezes caía uma chuva fina. Chegamos na entrada para a estrada Gamboa e fizemos uma breve parada para fazer alguns ajustes e ingerir carboidratos.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
A estrada Rio do Morro estava ruim, mas não se comparava a esse reinício de pedalada em estrada de chão. Aqui não era possível achar um caminho que não tivesse lama, era difícil até para se equilibrar sobre a bike.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Acesso á estrada Gamboa que na verdade deveria se chamar "gamruim", apesar das obras de asfaltamento terem começado.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
No início até nos empolgamos, os primeiros 300 metros estavam preparados para receberem o asfalto, mas foi só para dar o gostinho, logo depois o pesadelo voltou.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
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Foi nesse momento que recebi os parabéns do Maneca, segundo ele foi uma ótima opção de pedal para sair de casa. Ora queria moleza? Porque não ficou em casa tomando banho de piscina? Kkkk. As pernas começaram a doer, a mesma dor de duas semanas atrás quando descemos o Morro das Antenas e ficamos uns três dias sem poder andar direito. O Maneca começou a chorar olhando a bike nova nesse estado.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Após muitas dores e lamentações chegamos na praia do Ervino ás 9:30 hs, pausa para descansar e fazer um lanche.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
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Seguimos pela avenida Atlântica em direção a praia Grande, aqui a estrada está bem melhor para pedalar, molhada mas sem lama e com poucos buracos e contamos ainda com um bom vento a favor.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
De longe a gente já avistava as pedras da Prainha, com a ansiedade de chegar e o cansaço parecia que as pedras ficavam cada vez mais longe. Depois de algumas decepções com o pensamente de "tá quase chegando?" chegamos na Prainha, agora é descansar mais um pouco.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Pedalamos mais um pouco até Enseada e reabastecemos nossas caramanholas de água gelada. Quando chegamos em Ubatuba, sentimos um forte vento contra que dificultava o rendimento do pedal e com isso a velocidade de 20 km/h se tornou nossa velocidade de cruzeiro. Já em São Francisco do Sul fizemos uma pausa para um caldo de cana e alguns salgados.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
A nossa volta foi muito sofrida, cansados, com dores, vento contra, o pedal não rendia e ás vezes o desânimo tomava conta dos nossos pensamentos. Mesmo assim o Maneca continuava me agradecendo. Na foto abaixo estava reparando o Canal do Linguado aterrado, é uma pena terem feito isso, na minha opinião é uma das maiores ca....das ambientais que já fizeram.
Foto: Manoel Acácio Behnke Júnior
Chegamos em Joinville, atravessamos o bairro Itinga e nos despedimos, o Maneca em direção ao Floresta e eu ainda tinha uns 13 km até o bairro Bom Retiro. Cheguei em casa muito cansado e sujo, uma aventura que durou 8:43 hs e rendeu pouco mais de 144 km de pedaladas. Quero agradecer o Maneca pela companhia nessa aventura e pelas fotos e a todos os leitores dos nossos blogs: Natividade Aventuras Joinville e Atitude Joinville. E gostaria de terminar com a frase: "sempre é bom um pedalzinho ligth".