Talvez a respiração forçada e ofegante da subida libere os poros e isso sai do meu corpo. Pedalamos pela região do Rio da Prata e paramos na tradicional ponte antes da subida para fazer a suplementação com pitangas colhidas na beira da estrada.
O Maneca já tinha ido até Garuva e agora ia me acompanhar na subida. Zeramos os cronômetros e partimos igual cavalo doido, no máximo que o nosso corpo aguenta. Puxei a subida e o Maneca vinha logo atrás. O treino até Garuva deve ter sido puxado para esse baixinho, depois de dois quilômetros consegui abrir um pouco e mantive o ritmo até o mirante. O Maneca deixou eu chegar na frente dessa vez e fiz o tempo de 25:06 minutos, um bom tempo apesar da situação.
Cheguei quase morto, o coração parecia que ia saltar pela boca, mas o mais importante foi perceber que o joelho não doía mais. Esse problema está resolvido.
Para descer coloquei meu corta vento preferido, pois a minha mãe disse: "não vai pedalar porque vai pegar friagi". Depois conto pra ela que fui pedalar mesmo estando doente mas eu me cuidei bem.
Esse pedal mereceu o título que dei, pois me tirou um peso dos meus pensamentos sobre o joelho e marcou também o início para eu me livrar dessa sinusite.
Na próxima semana eu e o Maneca vamos encarar o Audax 1000 km. Não treinei o suficiente, mas o pouco que treinei tem que ser o bastante para eu terminar esse desafio.
Não costumo fazer relatos dos treinos mas devido aos acontecimentos que ocorrem eu queria deixar registrado esses pedais de alguma maneira. Muito obrigado Maneca pela companhia nesse treininho de qualidade. Abraços.
Confira a minha pedalada no Garmin:
Confira a minha pedalada no Strava:
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