Seguimos pela Estrada Blumenau ainda com a presença de uma forte serração, mas a previsão era para o sol aparecer mais tarde.
Fomos até o final da estrada e acessamos a rodovia do arroz que estava com o asfalto bem molhado.
Depois de alguns quilômetros saímos do asfalto, acessamos uma estrada de chão e começamos a explorar um pouco da região de Guaramirim.
Entramos em uma rua que dá acesso a um morro e que possivelmente é o morro que tem uma antena que dá para ver as luzes da BR-280. O asfalto virou calçamento e logo depois entramos na estrada de chão novamente. A subida continuava e logo as casas foram desaparecendo, algumas já estavam abandonadas.
A estrada terminou e se iniciava uma estreita trilha em meio à mata e seguimos com nossas bikes deslizando e patinando sobre o barro vermelho e terreno muito úmido.
Chegamos em um ponto que a trilha subia um morro e estava um atoleiro só. Para subir á pé já seria bem difícil, imagina ter que carregar as bikes, então resolvemos ficar por ali mesmo e combinamos de voltar aqui em um dia que a trilha estivesse mais seca.
Descemos o morro e visitamos os pontos turísticos de Guaramirim antes de levar o Flavio para o segundo morrinho do dia.
Cada vez que eu via os trilhos me despertava a lembrança das caminhadas que fiz sobre eles indo de uma cidade para outra. Hoje meu colega taxista não estava aqui para a gente jogar um pouco de conversa fora.
Já estávamos saindo da cidade quando lembrei que tinha que levar o Flavio para subir mais um morrinho e depois irmos para Schroeder tomar o café da manhã.
Esse é só o começo, fica bom na parte de concreto |
Depois de vencermos a dura subida o Flavio percebeu que as marchas da sua bike não estavam funcionando e vimos que o cabo de aço rompeu o conduíte. Fizemos alguns ajustes para ele poder usar as marchas mais leves.
Descemos o morro e chegamos em Schroeder I, agora o sol já se fazia presente e começou a esquentar.
Chegamos no posto Mime, ponto de encontro dos ciclistas, para o nosso café da manhã. Agora é só relaxar um pouco e voltar para casa.
O último "morrinho" do dia era a Serra Canivete, apesar de eu não ter forçado muito, já estava bem desgastado.
No topo da serrinha não paramos por muito tempo e logo descemos, mas as curvas estavam meio escorregadias pois espalharam brita em alguns trechos e ela estava bem soltinha, um convite para sair da pista e agarrar o mato. Chegamos novamente na Estrada Blumenau.
O Flavio estava reclamando muito de dores no joelho e muitas vezes via ele pedalando com uma perna só.
Não demorou muito para eu chegar em casa, mas o Flavio ainda tinha uns 12 km para poder descansar.
Nos despedimos e nos comprometemos a subir aquele bendito morrinho da antena de Guaramirim assim que possível.
Assim foi mais um dia de passeio sobre duas rodas. Adoro as competições e os treinos fortes, mas não consigo deixar o cicloturismo de fora da minha agenda. Muito obrigado e até o próximo post.
Confira minha pedalada no Garmin:
Confira minha pedalada no Strava:
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