sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Torres Del Paine - Chile - Introdução - 01/11/2024

Essa aventura já começa no início do ano, quando o Everton me convida para fazer algo diferente. Resumindo, a proposta era ficar uma semana no Chile para fazer um trekking em volta de montanhas e lagos. Assim que ouvi a mensagem dele, disse que iria pensar. Mas eu já havia tomado a minha decisão. É claro que eu não iria, afinal de contas é uma viagem internacional, caríssima, eu nunca havia entrado em um avião antes, imagina eu ter que me comunicar em outra língua, e o percurso então? Muito difícil, eu nem tenho roupas e equipamentos adequados para uma viagem dessas, teria que comprar muitas coisas. E como eu iria me ausentar uma semana do trabalho? Não, não, definitivamente isso não é pra mim, pensei.....

O tempo foi passando e esqueci do convite. Em meados e junho o Everton entra em contato novamente e pergunta se eu iria ou não. Ele já estava fechando as reservas dos hotéis, dos campings e as passagens de avião tinham baixado novamente. Falei que eu não iria. Ele me passou alguns valores e pediu para dar a resposta definitiva no dia seguinte. Comecei a analisar e não era tão caro assim, parcelando algumas coisas eu conseguiria ajustar o orçamento para essa viagem. Falei com a minha esposa e com o pessoal do trabalho. No dia seguinte, dei a minha resposta para o Everton: Eu vou!

Comecei a fazer orçamento de roupas apropriadas para o clima, calçados e mochilas! E também dei entrada no passaporte, apesar de não haver necessidade para viagens aos países do Mercosul.


Fizemos uma reunião antes para ajustarmos alguns detalhes de viagem como: bagagem, barracas e utensílios de cozinha. Nós teríamos que carregar durante todo o percurso nossas roupas, comidas, barracas, fogareiro e gás.


No dia 31/10/2024, eu, Everton, Flávio e Diego, saímos de carro de Joinville para Curitiba. Nosso voo saia de Curitiba para Santiago às 19:45hs.


Deixamos o carro no estacionamento do aeroporto. Eu já havia reservado uma vaga antecipadamente. Aprendi a me localizar no aeroporto e a despachar malas.



Na hora de passar pelo raio X deu uma correria, pois todos os tipos de líquidos e cremes não poderiam ter mais de 100ml e deveriam estar dentro de plásticos transparentes fora da mochila. Todo mundo ia se ajudando, até mesmo desconhecidos se ajudavam, parece que todos foram pegos de surpresa nesse quesito.



Dentro do avião o Everton conseguiu mudar nossas passagens para a classe premium que dá um pouco mais de conforto e por sorte consegui sentar na janela. A ansiedade tomou conta, mas não estava com medo. Eu tenho medo de descer a Serra Canivete para baixar o meu tempo kkkkk.


Assim que o avião decolou, consegui relaxar um pouco, mas não consegui ver muita coisa da cidade. O comissário de bordo ofereceu picanha com purê, cebola, tomate, pão com manteiga e vinho para acompanhar. De sobremesa, torta de limão. Nada mal para a primeira viagem de avião.


Consegui dormir um pouco e próximo da meia-noite chegamos em Santiago.


Agora a gente precisava passar pela imigração e esperar 3 horas nosso outro voo para Punta Arenas.



Ali teve um pequeno contra tempo, pois o policial queria saber o nome do hotel que eu iria ficar e eu não sabia, pois foi o Everton que reservou. Assim que eu vi o Everton, chamei ele para resolver a situação. Todos os outros bastaram dar o nome da cidade, eu tinha que ter o nome do hotel kkkkk.

O nosso voo até Punta Arenas não foi tão confortável como o primeiro, mas foi mais rápido. Assim que chegamos no aeroporto, alugamos um carro para viajar 230km até Puerto Natales. Mas antes fomos buscar mais um aventureiro, colega de trabalho do Diego que veio direto da Eslováquia, Milos.




Depois de viajar de carro por mais de 2:30hs chegamos no hotel em Puerto Natales e fomos procurar um lugar para almoçar.









Estava muito frio, uns 5ºC e um vento de cortar as orelhas. Almoçamos e voltamos para o hotel para descansar, afinal de contas, só conseguimos tirar uns cochilos no avião e no aeroporto. A noite saímos para jantar e logo voltamos para o hotel arrumar as coisas. O tempo aqui era muito louco, podia ter sol, mas de repente tudo escurecia, começava a chover e ventar muito, logo o sol aparecia novamente. No dia seguinte, teríamos mais 115km de carro até o Parque Torres Del Paine.



Procuramos não gastar o desnecessário na cidade, afinal de contas, era tudo muito caro. A moeda lá é o peso chileno e precisamos trocar real na casa de câmbio, pois alguns estabelecimentos não aceitavam pagamento com tarjeta (cartão). A técnica para saber o preço era multiplicar o valor por seis e tirar três zeros. Por exemplo: uma pizza média (lá é tamanho único) são cerca de CLP 13.000, ou seja, R$ 78,00. Outra coisa interessante era que começava a escurecer próximo das 21:30hs.